sábado, 11 de setembro de 2010

Noite Perdida

A noite um açoite
A tortura do vento
Arrebentando em minha mente.
Na aresta da janela
Vejo a escuridão no vale da morte.
Os pensamentos estonteantes,
Procuro entender a solidão
A dor da separação e o fim de um grande amor.
Levanto, sento, deito no leito,
Espero na escuridão o fim me levar.
Levar para bem distante,
E nunca mais voltar.


Nilton Cabral

Nenhum comentário:

Postar um comentário