sábado, 28 de maio de 2011

Verdadeiro Amor

O amor que sinto por você não é apenas engano,
Duvida-se do meu amor,
Por que viver os meus sonhos?

Se não correspondi ao que queria,
Apenas abri seu caminho,
Por ali juntos passamos, desviando dos espinhos.

Minha vontade por ti ainda não acabou,
Os mais distantes dos pensamentos,
É amor que a paixão provocou.

Ainda sinto-me um miserável,
A implorar teu amor de verdade.
Todos os dias acordo, morrendo de saudades.

Mas a realidade da vida,
Para mim você é exclusiva,
Mesmo sabendo que tem um outro amor.

Vai-te embora agora,
Deixe-me viver sem rancor.
Acredito que um dia – sentirá falta do meu amor.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Fantasias de um amante

Não sei o que tenho!
Nem para onde vou.
Saio sem rumo vagante,
Defronte olho na janela
Vejo uma bela flor.
Então por mais alguns dias,
Faço por cortesia
O caminho por onde me saudou.
Passo horas tão distantes
E num breve instante,
Sinto os efeitos do amor.
Com o juízo perturbado,
Alguém comigo conversa
Logo me disperso com cuidado.
São assuntos tão diversos,
Sinto que é amor.
Os teus olhos espalham luz,
O brilho do sol nas pradarias,
Dos lábios carnudos me da um beijo
Mata o meu desejo
Que me sega de paixão.
Tão lindo como seus olhos
Este amor eu suportaria.
Já com a boca enlaçada
Agarra amores mil,
A esperança no peito agrega
Com meu coração em brasa.
Ao despertar a fantasia
Que sonhava e queria.
Na imaginação de um amante.
A loucura que fuja da minha dor
Tão tardia dos poucos instantes
Que vivi como seu amante.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sempre serei Teu

Até morrer de amor!
Foi à jura que fiz.
No magnetismo do seu fulgor,
Ainda sou aprendiz.

Cada ilusão que nasce – me devora.
No seu olhar a palidez tingia,
A cada passo do amor eu sentia.
E assim formava nossa história.

Quantas vezes enlaçaram em meus braços,
Olhos de gentil donzela de sublime encanto.
Dos sonhos que tive foi meu fracasso,
Na ânsia de te ter me deixou em prantos.

As doces palavras sussurradas,
Que me seduz em altos delírios.
Numa tarde fria, mas ensolarada.
É a ultima vez – um martírio.

Desperta assustada com pálido semblante.
Descobre que isso não é amor.
Eternos preceitos da verdade – rancor.
Suspira triste e diz: Não sou mais sua amante!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Aprisionado pelo medo

Ter medo é viver sem ter paz, sem ter razão.
O medo transforma as pessoas,
Deixa desiludida, sem emoção.
O medo tira o brilho da vida,
Envelhece o corpo, endurece o coração.
O medo nos aprisiona, nos deixa sem ação.
Coragem...
Não existe remédio para o medo!
Experimenta o novo.
Viva com alegria, faça o que tiver vontade.
Viva sem medo, saia desta prisão.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Desilusão e Dor

Minha inquietação afoga em desalento,
Desiludido sente o gosto de amar e viver,
Tanto amor de mim queria que me deixasse em pranto.
Sem conhecer meus defeitos, não tinha o que merecer.

Por ti sofri em busca da certeza;
Vivi e trabalhei pedindo a vida outra vida.
Confesso, sou um pecador – admirei sua beleza!
Meu destino foi uma aventura perdida.

Entre as regras e minha loucura;
Nasci do amor de Deus e não do diabo.
Infeliz diante dessa desventura,
Um vulto me cobriu e deixou-me prostado.

Por teu amor fiz minhas preces.
Arrastei-me ao pó e blasfemei;
Dos seus olhos que tanto amei,
Brilhante em brasa, uma lagrima desce.

A cruel morte dos sentimentos que jaz,
Chora o coração que se enche de dor,
Num sonho vulgar de beleza e cor.
É um triste lamento – Dorme em paz.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sempre irei te amar

Todo dia brincava e ria.
Por tão pouco uma aventura.
Carnudos lábios, o amor pedia.
Amor secreto, nas escuras.

Por tão pouco, fui louco!
De amor beijava, sorria!
Contigo o prazer seguia,
A perdição demorou pouco.

Amor eloqüente – Em chamas!
Chamas que alenta e consome.
Bruto querer que me devora e some.
Não me deixas – Me amas!

Que saudades! Que saudades!
Do teu perfil, me feriu sem dó.
E no cair da tarde,
Sem arrependimento, fiquei só.

Choramos a dor de cada um – ilusão!
Cobriu-me o coração com véu escuro.
Outro amor nunca mais – Eu juro!
Sempre irei te amar – de coração!

domingo, 8 de maio de 2011

Soneto da Paixão

Oh minha bela ingrata paixão!
Que amor sigo? Na vã ilusão?
Tanto te queria – Porque te perdi?
Deixei-te escapar das minhas mãos.

Porque vais sem mim?
Mostrou-me amor, dedicou-se.
Seus olhos de mel em brasa,
Da qual o sol o brilho mira.

Ceguei, não pude ver – decepção!
Cego amor por quem choro e suspiro.
O amor separado de quem ama,
Mas quem acusa em vão?

Nos atos, nas palavras para te ter,
Lagrimas, suspiros e tiranias;
Que não se cantam em melodias,
Mas em prosa e verso, será Utopia?

Quando a imaginação não afugenta,
Adoço o ciúme em água benta.
Das ardentes lagrimas que chora,
O mais triste e mais amante – Te Adora.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Sabedoria do Amor

O amor seria suficiente para resguardar-se de todas as contingências adversas da vida?
Quando pensamos em amor eterno, achamos que sempre haverá um recurso a mão para a própria defesa de nossos fracassos amorosos.
Será que se pode dizer que isso basta?
Os reiterados fracassos amorosos daqueles que, apesar de sua sabedoria e experiência, não sabem enfrentar devidamente as situações difíceis que lhes são criadas. O sol é usado como uma ilustração para descrever sua face brilhante e o amor para ser vivido com sabedoria.
Os pensamentos negativos que diariamente influi sobre nós, em maior ou menor grau, quando negativo entorpecem a mente afetando suas perspectivas morais. O remorso esta ligado ao resultado dos erros cometidos.
O fracasso no amor permite-nos entre viver na ilusão ou na verdade, segundo este, faz o homem viver livre e forte como o seu destino a qual foi traçado.
Obter acesso do bem mais inteiro de uma pessoa tem que ter sabedoria para sobrevir às contingências adversas do amor.