terça-feira, 30 de agosto de 2011

Quando somos esquecidos

Sentimos um vazio quando somos esquecidos por aqueles que jamais vamos esquecer.
E as pessoas deixam de ser importantes, sabia?
A gente perde a graça.
E o que fazer quando somos esquecidos por quem mais amamos?
Choramos e ficamos sem razão, depois que a raiva vem e passa você começa a ver as coisas por um lado positivo.
Dojaya postou no seu Blog dojaya.blogs.sapo.pt em 21/07/2007 o seguinte artigo:
“Somos seletivos e... esquecidos!
A memória não reside num lugar concreto do cérebro e todos os dados distribuem-se por toda a matéria cinzenta. No entanto, existe uma torre de controle, o hipocampo, que decide o que se deve esquecer quanto antes. Somos seletivos e gravamos sobretudo o que pode servir os nossos interesses. O resto passa ao lado. Segundo o tempo que as recordações permanecem na mente (dias, anos ou toda a vida), a memória divide-se em categorias. No fim, só recordamos o que julgamos significativo. Esquecer é a chave para reter o que nos interessa...”

Infelizmente nós preferimos causar lembranças ruins ou raiva na pessoa do que uma simples nostalgia, ou se afastar de pessoas que não querem se integrar as margens do seu presente.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A vida é assim

Todos entraram neste mundo da mesma maneira, ou seja, pelo nascimento.
Aqui temos objetivo, o propósito da vida é vivermos nela, fazer parte do todo.
Não pense que é necessário compreender de uma só vez tudo que a vida nos proporciona, ou o que iremos ou podemos adquirir no curso dela: egoísmo, cinismo, maldade, orgulho, justiça própria, cobiça, amargura, medo, etc...
Contudo, a vida não é só dissabor, também nos traz: porvir, amor, alegrias, sonhos, amizades, etc...
A vida por sua essência, da à liberdade e consiste em ser livre para viver, sua conduta moral é que ira traçar o seu caminho.
Portanto a vida desde que já vivida não poderá mais ser alterada, pois a única certeza que temos na vida é a morte.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Amigos

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada elação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí, e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente, os que só desconfiam
- ou talvez nunca vão saber - que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.

Vinicius de Moraes

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Não perca a chance de ser feliz

Não consigo explicar e me sinto um bobo quando você dedica algum tempo da sua atenção pra mim.
Sempre que eu, enfim, estou conseguindo te esquecer, você vem atrás de mim e diz que queria muito sentir este amor que eu sinto por você.
Por que é que eu não consigo desistir de você?
Você diz que sua cabeça esta tão confusa, tão atordoada e sentindo-se feia, desanimada chorando pelos cantos todos os dias.
Sinto-me um pouco culpado por te amar tanto assim, mesmo sabendo que não sente o mesmo por mim, mas sofre por não se libertar.
Por que não me deixa acabar de vez com esse sofrimento?
O teu amor nunca me magoou e por isso o amor não carece de perdão.
Só que você insiste em estar presente na minha vida e me diz que gosta de mais que te faço falta.
Gosta-se mesmo de mim? Por que você não decide o que quer e se entregue de vez para mim?
Eu seria bem mais feliz sabendo da verdade!
Estou tão confuso e perdido nessa invasão de sentimentos que ao mesmo tempo em que eu quero te ter na minha vida, também procuro te esquecer.
Só que quanto mais tento te esquecer, mais presente você esta em mim.
Seu medo de amar põe em risco sua felicidade e perder a grande chance de ser feliz.....
Não sei mais o que falar, não sei que eu fiz, mas sei o que neste momento quero.
- Dar-te um abraço gostoso e um beijo carinhoso e sentir o que já fez por mim.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ainda penso que é um anjo

Joguei tudo pro alto e fui viver meu grande amor, seu amor foi tudo em minha vida, foi também à saída quando estava sem rumo, meu porto seguro quando pensei em desistir.
O tempo foi passando e agente se envolvendo mais e mais só que quebrei a cara o grande amor só existia em mim, ficamos juntos por alguns meses, depois não deu mais certo, não vou dizer que me arrependo sei que vivi todos os momentos como se fosse o ultimo.
Hoje temos contatos, uma amizade legal, bem ou mau você esta casada e eu também. Eu arrisquei vivenciar um grande amor e não posso dizer para que façam o mesmo.
Na verdade nunca tive o seu amor, mas ainda penso que é um anjo. Eu posso viver muito mais do que a vida. Se te amar significa viver eu viveria além da vida por você e se tudo tivesse prestes a acabar, sairia do fundo do poço e começaria tudo de novo.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Procura-se um amigo

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

Vinicius de Moraes

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ilusões e Desilusões

Revejo vários momentos que vivi em ilusões e acordei para as desilusões.
Ilusão é acreditar ou pensar estar vendo algo que não existe.
Enquanto que a ilusão nos fascina a desilusão magoa-nos.
Hoje senti as tuas carícias com a tua ausência, morri para sentir as tuas mãos plenas de ternura, senti o teu aroma suspirei paixões e sonhos, mas era pura ilusão. Hoje senti o teu desejo e recordei a tristeza da tua ausência, foi uma desilusão.
Fizemos planos e tentativas, desenvolvemos sonhos que não deram certo, então surge esse sentimento de desilusão, que é como se fosse uma sensação de perda.
Fui cada sonho no teu dormir e hoje continuo a ser o teu amor se quiseres sem me iludir. Fui a tua paz em que refugiaste na necessidade do seu ego.
O mundo é muito grande para as nossas pequenas causas e resolver os problemas é algo simples demais para que possamos enxergar com claridade.
Quis-me um dia e sentiu o meu amor, mas peço que apague de mim tudo o que significa dor que consome todas as minhas esperanças e seca as minhas lágrimas que têm o teu nome.
O tempo poderá curar essa dor que me atingiu o ego, mas nunca levara a dor sem ter deixado uma lição: pelos momentos felizes que passamos ou pela ausência da culpa de nunca ter tentado.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Metade

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
A outra metade é a canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

Ferreira Gullar

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A dor da tristeza

Ontem à noite tomei remédios para dormir, pois o que eu queria era dormir e nunca mais acordar, não estou mais suportando a minha vida da forma que está. Não estou agüentando mais tanta solidão.
Amanheci me comportando estranhamente. Não quero ver ninguém, não quero saber o que está acontecendo lá fora. Sofro muito só por existir, porém sinto vontade de morrer.
Meus pensamentos experimentam uma vontade de vingança e um desejo que só a morte pode resolver.
Existem, dentro de mim, forças terríveis numa luta de vida ou morte minha consciência é uma mistura confusa de paixão, amor e ódio.
Há momentos em que quero estar sozinho no mundo, isolado de qualquer tipo de vida, devida ou indevida... Outras vezes essa mesma idéia me apavora. Quero estar só, mas também detesto a solidão. Sinto um desejo louco de ser amado, e anseio devolver, em feitio de ódio, toda espécie de amor mal correspondido.
Quisera receber alguma manifestação de afeto como um beijo, um abraço, uma carícia, que a tanto não recebo.
Abro o guarda-roupa, escolho uma peça para me enrolar, mas jogo-as no chão, ainda não é à hora.
Estou cansado, muito cansado e não posso me deitar. Já experimentei várias vezes. Logo que me deito e uma força estranha me manda ficar de pé. Escrevo isto me sentando e levantando, sinto pavor do silêncio. Grito de desespero e somente ecos ao longe se ouvem desmanchando em sons a minha derradeira reserva de energia. Não suporto mais este tormento.
Então, trago as contradições da condição humana dentro de mim, a um só tempo. E isto me faz sentir tão infeliz.
Será que é esse o destino que Deus me reservou? Viver sozinho pra sempre e testemunhando a felicidade dos outros.
Não sei se todos sentem os mesmos sentimentos que estou sentindo.
Apesar de nunca ter sido a pessoa mais feliz eu sempre fui alegre, agora não encontro alegria em nada, tudo se transformou em um vazio pra mim.
Não sou perfeito e sei também que não sou uma pessoa ruim, nunca desejei mal e nem fiz mal a ninguém.
Estou cansado de tentar mudar tudo, queria ser quem eu sou. Não consigo mais pensar positivo. Toda vez que faço algo eu penso que estou sozinho e não tenho ninguém para compartilhar. Não vejo graça em mais nada.
Sei que não é uma coisa bonita de se dizer quando se esta com vontade de morrer. Mas que me diriam se eu realmente quisesse isso? Mas o que me prende aqui? Há pessoas que eu amo e que não suportariam a dor de me perder, não a dor da tristeza em saber que eu jamais voltarei, mas a dor da vergonha e do desgosto em saber o quão fraco eu fui.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Crítica

Prefiro receber críticas a elogios. As críticas bem fundadas me ajudam a tentar enxergar o que pode dar errado no futuro...
Já as criticas infundadas só servem mesmo para a pessoa que criticou, perceber o nosso sucesso lá na frente.
Valorizo mais as criticas do que os elogios.
Elogio a gente esquece no dia seguinte, já as críticas nos acompanham todos os dias até que façamos algo para melhorar ou provar o contrário.
A alma de uma pessoa é a sua essência psicológica, uma entidade infísica onde há pensamentos e emoções. A alma sobrevive ilesa a todo o gênero de transformações físicas do corpo e pode mesmo sobreviver à sua destruição total.
Há muito que os seres humanos sabem que a vida mental está especialmente ligada a uma parte do corpo — o cérebro.
Quando olhamos para o problema do sentido da vida como um problema pessoal, é difícil ter a lucidez necessária para compreendermos o problema geral. O que queremos é responder à angústia que estamos a viver.
É por estes motivos que penso que o problema do sentido da vida é mal compreendido quando é um problema pessoal. Este problema não é pessoal, de fato. É universal. Mas se fazemos disto um problema pessoal, perdemos de vista o essencial do problema.
Uma inquietação na minha alminha é mais importante do que às pessoas todas que estão à minha volta, e que eu podia ajudar de várias maneiras. É assim que somos. O que não quer dizer que tenhamos de ser assim.
Assim como diz Daniel C. Luz. “Seja uma pessoa tranqüila, respeite-se e sinta-se bem quanto a si mesma. Acredite em seu valor e em sua capacidade. Possua sua própria identidade e seu senso de segurança. Não seja agressivo, ouçam os outros mais objetivamente e avalie melhor o que dizem, mesmo quando se expressam de forma negativa. Aceite a pessoa crítica como ela é, mesmo que não concorde com a mesma. Aceite o modo como ela vê o mundo, quer essa visão coincida ou não com a sua. Relacione-se com ela sem fazer comentários depreciativos ou julgamentos negativos.”

Fontes: http://criticanarede.com/fil_sentidodavida.html
Foto: http://www.osabetudo.com/como-fazer-uma-critica-construtiva/

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Nosso Caso

Nosso caso é um instante no tempo... Somos um coração incompleto.
Na sua demora em voltar, nos foi concedido viver este doce momento de encantamento e prazer.
Quando o sol nascer de novo, talvez não reste nada de nós a não ser lembranças ou a vontade de alcançar a verdadeira felicidade.
Das tardes de loucuras insanas,
De juras... Querer fazer do impossível algo tangível.
Que falta você me faz!
Amor, não fuja!
Não fique em silêncio agora...
Somos cúmplices de uma loucura!
Cúmplices do medo de demonstrar nosso segredo de uma paixão que cresce fora do alcance das mãos.
Tento entender o que existe entre a gente, mas não consigo uma resposta convincente.
Você se entregando, fazendo-o meu confidente.
De repente percebemos, ficamos confusos... Nossos sonhos voltaram, e neles tudo estava mudado, deu vontade de fugir.
Tudo parecendo tão complicado, chegando no momento errado.
Não faça nada precipitado, fique do meu lado, saberemos resolver.
Temos ainda muito que aprender nesta vida terrena, que preparou essa cena pra nos envolver.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Não desista da felicidade

Preocupamo-nos tanto com todas as coisas, e deixamos de nos preocupar com nós mesmo.
Vamos aproveitar cada momento, fazer tudo o que desejamos fazer.
Sorria...
Preocupe-se mais com você, deixe de lado as coisas que te aborrecem.
À vida é tão passageira, aproveite-a com amor, segurança e paz.
Esteja sempre feliz com cada dia que nasce.
Aproveite o por do Sol...
Olhe sempre para o lado positivo das coisas, e tenha a certeza, que sempre existe o lado bom para se viver, mesmo que tudo pareça tão ruim.
Faça a diferença!
Use das coisas boas e faça você um novo caminho para a felicidade.

Foto: profjoaobeauclair.wordpress.com

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Anjo sem Brilho

Hoje meu coração de esperança almeja
Estou cansado de dormir sozinho
Os pensamentos fervem, o corpo te deseja
Deste longo pesadelo, te vejo em outro caminho.

Já sinto a falta de verdade em seu amor
Freqüente olheiro é de contentamento e rigor
Que pena perder este brilho e viver na tristeza
Desconsertando-me com sua frieza.

Em lagrimas te vejo meu anjo lindo
E de esperança em esperança contigo sonhar
Depois de tanto pranto dolorido
Peço a Deus que venha me amar.