terça-feira, 10 de agosto de 2010

Louco Amor

Arde e queima como fogo,
Afugento e ao mesmo tempo,
Alimento a paixão com desejo,
Ternura, sofrimento e dor.
Aperta o coração,
Sangra nas veias,
Delatando a alma.
Sedução e prazer.
O sangue jorra nos punhos,
O coração enfraquece,
A mente enlouquece,
E o amor desaparece.
Olho pelas arestas,
Entre a sombra e a escuridão,
Vejo no semblante,
A aureola avermelhada,
Que cobre minha cabeça,
Sob uma fumaça cinzenta,
De puro fogo em um cérebro pensante,
De um amor tão distante,
Que a mim abandonou.
Segure seu ódio... Se acalme.
Acalento na brisa da noite,
O vento nas arvores,
Um açoite...
No amanhecer do dia,
Os pássaros em sinfonia,
Cantam uma melodia.
Mesmo eu morrendo,
Meu sangue em teu ventre,
Fruto de um amor ardente,
De um ato inconseqüente.
Para uma longa vida continuar.

Nilton

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