domingo, 8 de maio de 2011

Soneto da Paixão

Oh minha bela ingrata paixão!
Que amor sigo? Na vã ilusão?
Tanto te queria – Porque te perdi?
Deixei-te escapar das minhas mãos.

Porque vais sem mim?
Mostrou-me amor, dedicou-se.
Seus olhos de mel em brasa,
Da qual o sol o brilho mira.

Ceguei, não pude ver – decepção!
Cego amor por quem choro e suspiro.
O amor separado de quem ama,
Mas quem acusa em vão?

Nos atos, nas palavras para te ter,
Lagrimas, suspiros e tiranias;
Que não se cantam em melodias,
Mas em prosa e verso, será Utopia?

Quando a imaginação não afugenta,
Adoço o ciúme em água benta.
Das ardentes lagrimas que chora,
O mais triste e mais amante – Te Adora.

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