segunda-feira, 16 de maio de 2011

Desilusão e Dor

Minha inquietação afoga em desalento,
Desiludido sente o gosto de amar e viver,
Tanto amor de mim queria que me deixasse em pranto.
Sem conhecer meus defeitos, não tinha o que merecer.

Por ti sofri em busca da certeza;
Vivi e trabalhei pedindo a vida outra vida.
Confesso, sou um pecador – admirei sua beleza!
Meu destino foi uma aventura perdida.

Entre as regras e minha loucura;
Nasci do amor de Deus e não do diabo.
Infeliz diante dessa desventura,
Um vulto me cobriu e deixou-me prostado.

Por teu amor fiz minhas preces.
Arrastei-me ao pó e blasfemei;
Dos seus olhos que tanto amei,
Brilhante em brasa, uma lagrima desce.

A cruel morte dos sentimentos que jaz,
Chora o coração que se enche de dor,
Num sonho vulgar de beleza e cor.
É um triste lamento – Dorme em paz.

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