sábado, 23 de julho de 2011

Delírios

Do falso contentamento, deleite de namorados.
Da boca que embebeda com o vinho,
Dos amores não confessados.
Sustenta em desatino um prazer tão repentino,
Sem conhecer o pecado.

Por minha desventura me perdi numa aventura,
Uma bela flor florente de olhos reluzentes.
Vejo por bela discreta a qualquer hora
Que no sol se transfigura em formosura
E vai até o romper da aurora.

Com os passados anos, meus vícios e enganos,
Você me inspira e encoraja o meu viver.
A discreta fantasia que vivo meses e anos,
Que se rompe de amor a vida,
Uma chama calorosa que só você pode ter.

Teu rigor em meus braços afaga-te amando,
Depois que teu rosto meus olhos viu,
Meu corpo em seu corpo se uniu.
Tão belo que lisonjeio,
Acendendo no rosto a cor de um amor alheio.
E em delírios continuo sonhando.

Não se morre de amor todo dia,
Mas de ilusão e delírios assim eu vivia
A quem se adora de paixão um amor perigoso.
Mesmo que juntos não se viva, não carece solidão.
Devaneando venturas de um coração corajoso
Que não se pode viver em vão.

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