Na fresta em formato de lua
Brilha suavemente seu olhar.
Ao ver-tê em volta semi-nua,
A inevitável vontade de te amar.
Olhos castanhos como óvulo infecundo
Com irradiações de imagens risonhas
De forma imperiosa para ver o mundo
Expira o vento e agoniza em sonhos
Os grandes lábios carnudos e separados
Ardentes de desejo todo molhado
Seios eretos e arredondados
Chamando para serem beijados.
Grossas pernas e peito erguido
Um sorriso abundante e faceiro
Quadris largos bem definidos
Uma formosura de mulher primeira.
De tua boca as palavras desagregam
Mas teu coração sangra-te os olhos – chora.
E da mais bela forma humana se entrega
O corpo inerte na cama a minha espera.
Seu sonho de amor escondido
Palpita a esperança do beijo que cobiço
O destino magoado em prantos foi endurecido
Com olhar inconseqüente de amor submisso.
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