sexta-feira, 29 de julho de 2011

Monólogo de um apaixonado

Por varias vezes te paquerei
e com ti depois de umas bebidas dancei,
seus olhos azuis como o céu,
mas o coração compromissado
deixou escapar num dedinho de prosa
e te vi com o olhar apaixonado.

Analisei todas as linhas e supri o tempo,
seu corpo como o de Eva,
mas sem a inocência, contemplei o absurdo
e minhas mãos em teu corpo vacilaram
um aperto gostoso sentiu vontade do gozo.

Você tão linda e formosa foi até a janela, e
numa piscadela viu que naquela hora era,
uma aventura perigosa.

Não pode ser um ledo engano,
tenho ainda em meus planos
dar-te um novo sentido para despertar
arrancar de ti o medo a vontade de viver.

Juntos descobrir em uma aventura
que és uma mulher madura,
e ainda posso ser teu.

Sabendo que você existe,
lembro dos movimentos
do seu corpo de tua dança o amor,
serei um apaixonado romântico e irreverente,
quando nos encontrarmos,
farei de você este dia esquecer todos os sofrimentos,
e as angustias que sentia.

Minha é a alegria de te ver todos os dias
vem, simplesmente, senta-te ao meu lado.
Pega o teu jeito de gostar da vida.
Sei que já me explicaste, mas preciso...
Beija-me, assim, da forma que não muda
sem palavras, sem pedidos inúteis de desculpa.

Recosta a cabeça no meu ombro
vem tentar, de novo, resgatar-me
da solidão de nem saber que a festa,
o baile do outro lado já acabou.

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